Num momento de alegria,
Fez-se o silêncio
Pela falta que teria.
Suavidade da latência.
Quando se sabe que o mundo
É finito e não tem escrúpulo,
O que se sente é extremamente inato e profundo
E respira-se fundo mergulhado no crepúsculo.
É engraçada a semelhança entre isso e a vida,
Além de serem algo único,
É desconhecida.
Tudo isso não passa de mímica
De algo sóbrio.
Viale de Lara